Palavras,palavrinhas,palavrões,que seja apenas palavras

Sempre que acredito em alguém ,eu acredito pelas palavras ditas não pelo olhar ou coisa assim.Claro que o olhar diz muito sobre o que você fala,confuso.Mas sempre fui uma pessoa que realmente acredita no que a outra fala.E quando não acredito é por que realmente não tenho interesse em saber algo sobre ela.Nunca fui de falar muito,mas o que eu falo é sempre o suficiente,por que se falo tudo o que realmente penso ninguém ficaria por perto.Quando pequena já sabia que necessitava de palavras pois nunca tive palavras que me estruturassem em alguém ou em algo.

Cresci tendo a necessidade de ouvir,ouvir o que eu gosto de ouvir e o que não gosto de ouvir.Gosto de ouvir as pessoas,gosto de pensar em como eu sou completamente diferente em tudo o que elas falam,e que eu sempre vejo com um olhar sentimental e significativo pra tudo.Essa sou eu,essa é quem eu escolhi ser,a vida me moldou desse jeitinho chato de ser.

A parte mais frustrante de ser uma fanática por palavras ditas é saber que elas não valem nada pra algumas situações.É saber que você pode sim ferir alguém com as palavras,e quando isso acontece eu sinto a dor ou pelo menos imagino como eu me sentiria ouvido tais palavras.Mais acontece,a gente se aborrece e fala o que pensa,as vezes o filtro não funciona e ele falha bem na hora errada.

A parte  ruim de ser uma fanática por palavras ditas é saber que nem sempre você vai ouvi-las,por que a pior parte das palavras ditas é a ausência delas.O silêncio é o grito mais alto que uma pessoa pode dar pra outra.É um grito que ecoa aos quatro cantos fazendo com que seu pensamento  entre em competição com o silêncio.Eu sou uma fanática por palavras ditas,por que eu tenho necessidade de saber sobre as pessoas que eu amo,e quando isso não acontece eu vou tirando meu time de campo inconscientemente.