Anos atrás pensei como estaria minha vida quando dezoito anos eu tivesse,eu nunca imaginei ser do jeito que sou hoje,descobri a paixão pelas letras a partir dos onze anos.Depois de uma desilusão de adolescência eu comecei a escrever em uma agenda que ganhara do meu pai,eu escrevia muita coisa nela,ainda tenho ela comigo tenho um trecho dela que sempre me chamou a atenção;
"Hoje eu não tô triste,mais eu não quero falar com ninguém.Não estou totalmente alegre por que uma parte de mim sempre vai pensar nele,e ele nunca vai ser meu."
Aos meus onze anos escrevendo algo do tipo,meio que sentimentalista demais.Descobri minha paixão por livros nessa idade também,descobri muitas paixões nessa idade.Sim eu brincava de escolinha ainda,mais eu já sentia mais do que devia,o que não é novidade pra mim.Aos meus onze anos eu me imaginava com dezoito,hoje eu tenho dezoito e me imagino com vinte e quatro.Os anos vão se passando e eu vou me achando velha e maluca,me acho criança demais em algumas situações,mas,é que em muitas outras situações eu sempre fui adulta demais.
Eu sei que parte de mim sempre vai ter algo novo pra descobri,mais a menina que escrevia na agenda secreta hoje já não tem muito segredo pra guardar,a não ser o sentimento que leva no peito a quatro chaves, por que as outras três chaves já foram roubadas.
Posso fazer as minhas palavras hoje as mesmas de alguns anos atrás,quando eu ainda brincava de escolinha com as minhas bonecas,posso não saber o que realmente sinto em algumas situações,posso ser extremamente calculista em alguns pontos de vista,mas,tem coisas que a gente nunca esquece,como aquele trecho que escrevi a sete anos atrás.
| "Hoje eu não tô triste,mais eu não quero falar com ninguém.Não estou totalmente alegre por que uma parte de mim sempre vai pensar nele,e ele nunca vai ser meu." |